segunda-feira, 20 de maio de 2019



Notas de um caderno de viagem III

 1/6 a 5/6/1984 – Viagem a Barbalha. Festa de Santo Antônio. Barbalha fica na região do Cariri. Parece, nesta época, uma cidade mineira, pela topografia e pelo clima.  Pela arquitetura, não. Dia 1° foi a abertura dos festejos de Santo Antônio. Quermesses, novenas, quadrilhas, paus-de-cebo, forró e muita comida típica.

O ponto culminante é o corte do pau da bandeira, que deve ser mais alto do que o do ano anterior e é trazido da mata até em frente da igreja pela população. Chega a ser emocionante. Músicas, fogos, alegria. O prefeito é muito jovem e o pároco muito aberto. A parte cantada da missa foi feita por cantadores da região.

O mais curioso, para mim, foi o grupo de penitentes. Ainda existente nessa região. Banda Cabaçal: pífaros e zabumbas. Aliás, o Cariri com suas três cidades: Juazeiro, Crato e Barbalha, quase gêmeas, mas tão distintas, merece uma temporada bem maior, com os olhos, os ouvidos, o olfato e o paladar bem apurados.

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