quinta-feira, 20 de junho de 2019



Notas de um caderno de viagem IV

19/07/1992 – Excursão a Baturité, Guaramiranga e Pacoti, com Plínio, Maria Felix e Maria Freire. Os pernoites foram no Hotel Escola (antiga residência de verão dos governadores). Comida excelente. Clima ideal. Muitas flores.
 Lá tem um pequeno teatro chamado Rachel de Queiroz, recém inaugurado sem a presença da homenageada. Pois não é que a velha senhora resolveu rebatiza-lo agora por ocasião do seu 82º aniversário. E lá fomos nós, também, abrilhantar a festa da grande família, que é grande mesmo, e de seus admiradores.
Em Guaramiranga está o ponto culminante do relevo estadual: Pico Alto, com 1.115m de altura. A cidade fica a uns 900m de altitude. Em Pacoti ficam os reservatórios de água que abastecem a cidade de Fortaleza. O tal vale das flores em Pacoti é um engodo.
                     

Mas Baturité, a 70km de Fortaleza, quente de dia, e agradável de noite, é uma cidade interessante. Tem uma casa/museu, Comendador Arruda (quase tudo na cidade é Arruda) curiosa e ligeiramente mórbida. Dava para escrever um conto de assombração. No alto da serra fica a antiga Escola Apostólica dos Jesuítas, agora casa de repouso. É toda de pedra e cal, lembrando um castelo medieval, sem ameias.
                       

Pousada dos Capuchinhos

A serra de Baturité fica entre os municípios de Baturité, Guaramiranga e Palmácia e foi declarada área de reserva ambiental, em 1990. A igreja é do século XVIII e o prédio de cultura fica na casa, onde foi declarada a Abolição da Escravatura em 1883. Baturité era a terra de nascimento de minha avó materna. Gostei.


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