terça-feira, 14 de junho de 2016

                 

Lição nº 2
 
 Relendo “Os frutos da terra", de André Gide, me lembrei de certos textos de Clarice Lispector. Sensorial. Sempre me diziam que “O Imoralista” era seu livro mais perigoso. Não creio em livros perigosos. E se os houver, um dos mais perigosos é justamente o mais lido (?) – a Bíblia.  Mas, em relação a Gide, creio que esses primeiros frutos da terra, será o mais instigante. Lições:
- Suprimir em si a ideia de mérito;
- Que a importância esteja em teu olhar, não na coisa olhada.
- Agir sem julgar se a ação é boa ou má.
- Deixa a cada um o cuidado de sua vida.
- Compreender é sentir-se capaz de fazer.
- Que tua visão seja nova a cada novo instante.
- cada coisa nasce de sua necessidade…
- toda liberdade é provisória…
- o mais belo sono não vale o momento em que se acorda.
- Habituei-me a dormir diante da janela bem aberta…
- minha vida transborda de recordações
- ser só em mim é não ser mais ninguém; eu sou povoado.
- não acredites que tua verdade possa ser encontrada por outrem;
- compreendi que o melhor ensinamento está no exemplo.
- Tudo está em saber ver.
- Todos devem sempre um pouco de si mesmos a outrem.
- Deixei de pensá-lo, ele deixou de ser.
- Deixa pois de censurar o que difere de ti.
- O homem faz-se.
- Depende só de ti
- O apetite de saber nasce da dúvida.
- Somos responsáveis por quase todos os males que sofremos.
- Não implores mais de outrem o que tu mesmo podes obter.

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