São Cristovão – SE
Fiz, em tempos relativamente curtos,
duas viagens a Aracaju, capital do Estado de Sergipe. A cidade para mim foi uma
agradável surpresa. Na primeira viagem, visitei também a histórica cidade de
Laranjeiras, com seus casarões, seu museu afro-brasileiro, a gruta da Pedra
furada e resquícios das suas lutas durante o período da escravidão.
Na segunda visita, fui a São
Cristovão. Me encantei. Dizem os folderes turísticos, que São Cristovão foi a
primeira capital do estado de Sergipe. Transferida para Aracaju, e 17 de março
de 1855. Cidade planejada. É a quarta
cidade mais antiga do país. Depois, apenas, de Salvador, Rio de Janeiro e João
Pessoa. Data da sua fundação: 1º de janeiro de 1590.
A cidade é considerada monumento
nacional. Está situada a vinte seis quilômetros da capital, Aracaju e a
quarenta e sete metros acima do nível do mar. Tem uma área de 436.863 km² e uma
população de 84.620hab.
O dia em que a visitamos o sol
resplendia na praça histórica quase vazia. Fazia calor. E as igrejas pintadas
de branco tornava o dia mais claro, ainda. A arquitetura singela das casas e
igrejas não lembra nem de longe as fachadas trabalhadas das cidades históricas
mineiras.
Um dos sergipanos mais famoso, que me
lembre, agora, é José Veríssimo, autor de uma História da Literatura
Brasileira, em dois volumes e de suas polêmicas com Sílvio Romero. Creio que os
dois primeiros grandes nomes a estudarem a literatura brasileira. Pois, são
consultados até hoje.
Uma das lembranças mais gratas dessa
visita a São Cristovão foi de ver pela primeira vez uma imagem de São Alberto,
numa de suas igrejas. Só isso para mim já valeu a viagem. Não duvidem mais de
mim, pois, agora tenho como provar que ele existiu, de veras. Seu dia é 15 de
novembro. Padroeiro dos cientistas, dos filósofos e dos estudantes. Está
escrito, et alors!
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