quarta-feira, 16 de dezembro de 2015




                  São Cristovão – SE

Fiz, em tempos relativamente curtos, duas viagens a Aracaju, capital do Estado de Sergipe. A cidade para mim foi uma agradável surpresa. Na primeira viagem, visitei também a histórica cidade de Laranjeiras, com seus casarões, seu museu afro-brasileiro, a gruta da Pedra furada e resquícios das suas lutas durante o período da escravidão.
Na segunda visita, fui a São Cristovão. Me encantei. Dizem os folderes turísticos, que São Cristovão foi a primeira capital do estado de Sergipe. Transferida para Aracaju, e 17 de março de 1855. Cidade planejada.  É a quarta cidade mais antiga do país. Depois, apenas, de Salvador, Rio de Janeiro e João Pessoa. Data da sua fundação: 1º de janeiro de 1590.
A cidade é considerada monumento nacional. Está situada a vinte seis quilômetros da capital, Aracaju e a quarenta e sete metros acima do nível do mar. Tem uma área de 436.863 km² e uma população de 84.620hab.
O dia em que a visitamos o sol resplendia na praça histórica quase vazia. Fazia calor. E as igrejas pintadas de branco tornava o dia mais claro, ainda. A arquitetura singela das casas e igrejas não lembra nem de longe as fachadas trabalhadas das cidades históricas mineiras.
Um dos sergipanos mais famoso, que me lembre, agora, é José Veríssimo, autor de uma História da Literatura Brasileira, em dois volumes e de suas polêmicas com Sílvio Romero. Creio que os dois primeiros grandes nomes a estudarem a literatura brasileira. Pois, são consultados até hoje.
Uma das lembranças mais gratas dessa visita a São Cristovão foi de ver pela primeira vez uma imagem de São Alberto, numa de suas igrejas. Só isso para mim já valeu a viagem. Não duvidem mais de mim, pois, agora tenho como provar que ele existiu, de veras. Seu dia é 15 de novembro. Padroeiro dos cientistas, dos filósofos e dos estudantes. Está escrito, et alors!

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